domingo, 22 de junho de 2014

Formação de uma nova lua no sistema de Saturno se assemelha ao que aconteceu no Sistema Solar

Em recente observação, uma lua se forma do material dos anéis de Saturno, sob influência gravitacional dos demais satélites e com a contribuição do material existente nos anéis.
Este mesmo processo formou nosso Sistema Solar, porém de maneira mais ampla e mais energética, já que as perturbações gravitacionais foram geradas pelo movimento hiperbólico de duas estrelas, uma delas é nosso Sol.

Ainda sobre corpos nos limites do Sistema Solar

Dr. Junqueira escreveu alguns livros e vários outros documentos onde, além de explicar sua teoria, apresenta os resultados que desenvolvemos com ajuda de computação numérica. Mas em alguns momentos ele também aproveitou para extrapolar o que conhecíamos naquele momento e prever um pouco do que ainda não se tinha descoberto ou visto. Veja por exemplo este trecho, retirado de um de seus livros, que ele escreveu durante anos e que terminou em 1996. Note como o recente artigo que citei num post abaixo descreve exatamente da mesma coisa.

Página 114 Twins, Lumps, Planets - An Introduction to  LWTI Planetary Cosmogony - terminado e publicado em 1996,
"If we try to extent further to astra incognita (*), we might expect a reasonable body at some 60 a. u. , that is arount l1/l2 = 2.05 times the distance to Neptune.  Of course, there are other possible continuations, such as 56 a. u. or 77 a. u., nice places for the central lane of the Kuiper Belt. Wisest is to wait discovery and then learn from it which logic predominated, among the regularities that nature might have chosen out of chaos. "

domingo, 18 de maio de 2014

Mais avanços: estrela candidata a ter surgido junto com nosso Sol é identificada

Com uma massa um pouco superior ao nosso Sol, a estrela deste recente artigo não é a que Dr. Junqueira concebeu para a origem do Sistema Solar. Mas a discussão sobre o Sol ter surgido num aglomerado aberto de estrelas é importante pois dá um passo importante na direção da Teoria de Dr. Junqueira.
Agora precisamos que a comunidade científica descubra que as interações gravitacionais das estrelas deste aglomerado tenha provocado a criação dos planetas...

sábado, 26 de abril de 2014

O acervo digital de teoria de Dr. Junqueira

Achei que já tinha feito esta referência aqui mas pelo jeito me esqueci.
Há um acervo digital dos principais documentos sobre a Teoria de Dr. Junqueira na internet:
https://sites.google.com/site/lwticosmogony/home
Este material foi reunido e digitalizado logo depois do falecimento de Dr. Junqueira e conta um pouco da aventura, da descoberta e das consequências da obra que ele nos deixou.

Quando as descobertas não concordam com nossas teorias

Conforme os anos passam e as novas descobertas se acumulam, mais evidências aparecem de que o nosso Sistema Solar tenha uma origem diferente daquela que se acredita. Embora eu tenha me acostumado com esta situação - mas sempre com um aperto no coração ao ver que Dr. Junqueira sabia disso mas não foi ouvido - é sempre interessante ver como as coisas andam sem chegar a nenhum destino.
Por exemplo, veja neste artigo recente da Scientific American:
http://www.scientificamerican.com/article/new-dwarf-planet-has-most-distant-trajectory-known/?&WT.mc_id=SA_DD_20140327
Aqui se apresenta a descoberta de mais um planeta-anão, numa órbita inesperada além dos limites do que se acreditava ser a fronteira do nosso Sistema Solar. Veja esta frase que tirei do artigo: “It goes to show that there’s something we don’t know about our Solar System, and it’s something important”
Sem dúvida é importante... se não entendemos como tudo começou, o que vem depois só pode parecer não fazer sentido. A questão aqui é: por que existem tantos e tão estranhos objetos nos limites do Sistema Solar? Na teoria de Dr. Junqueira a explicação é imediata. Mas se você não considera que o Sol foi um sistema binário, então fica muito mais difícil de explicar tudo.
Mas tem mais. Vejam esta outra frase do artigo: "One leading hypothesis proposes that in the Solar System’s infancy, a nearby star gravitationally perturbed the coalescing system and dragged some fragments out towards the edge."
Está ficando interessante. Um dia, cedo ou tarde, a academia vai achar a explicação mais simples para tudo isso.
Que o legado do Dr. Junqueira sobreviva até lá, seja por este blog ou por alguma outra evidência desta importante descoberta.

domingo, 29 de setembro de 2013

A Explicação Simples

Galáxias contém inúmeras nuvens. Estas nuvens são compostas por matéria-prima do Universo: hidrogênio. Algumas delas contém também material reciclado, átomos que sobraram de explosões estelares que criaram átomos mais pesados como hélio, lítio, carbono, oxigênio etc.
Estes componentes formam uma nuvem onde começa a agir a gravidade, que as mantém unidas pela força da atração gravitacional.
Este é um sistema em desequilíbrio. Por mais distantes e vastas as dimensões de um volume de matéria esparsa como esta nuvem, a atração acaba por fazer com que esta matéria inicie um movimento de colapso. Conforme a massa vai se adensando, maior a força da gravidade, mais rápido é o movimento de aproximação das partículas em direção ao núcleo.
De alguma forma estas correntes de movimento em torno ao centro acaba por criar de fato dois núcleos principais, que atraem mais e mais matéria.
Estes dois núcleos se atraem mutuamente e iniciam um movimento que não leva a uma colisão direta mas a um encontro muito próximo. Regidos pela gravidade, este dois pontos forma uma hipérbole no espaço, varrendo toda a matéria que encontram no caminho e criando complexas ondas de choque na nuvem que atravessam. Este movimento também cria a rotação da nuvem - e o achatamento no plano do movimento.
Á medida que a matéria se acumula e se adensa, estes corpos atingem cada um a seu momento a massa crítica que as leva a iniciar processos regidos por outra força: a nuclear. Reações nucleares começam a acontecer em larga escala: estes dois corpos viram estrelas.
À medida que os dois corpos seguem suas trajetórias de aproximação, outros corpos se formam em pontos onde a força gravitacional das duas estrelas provocam o acúmulo de mais matéria. São os planetas.
Uma das estrelas é maior e acaba por capturar vários dos planetas em órbitas permanentes, formando o nosso Sistema Solar. A estrela menor começa finalmente a se afastar e abandona o sistema, com o Sol e os planetas encerrando sua formação definitiva.
Assim, de uma nuvem interestelar se formam de maneira direta duas estrelas e com elas um conjunto de planetas. Os planetas naturalmente ficam no plano do movimento das estrelas. A nuvem, que continha material pesado (além do hidrogênio), forma planetas com uma composição complexa, que viria muito tempo depois a gerar a vida em pelo menos um deles. A estrela menor, desgarrada deste Sistema, se afasta talvez com alguns planetas para outra região da galáxia.

A ideia simples

O grande desafio de todo o trabalho do Dr. Junqueira foi e continua sendo sintetizar o que foi descoberto de uma maneira direta, compreensível.
Tivemos muitas tentativas. Abusamos da computação gráfica da época - o que também não ajudava muito - e o Dr. Junqueira escreveu e reescreveu várias versões do que seria o resumo do resumo de um trabalho imenso. Mas nunca atingimos o objetivo de ter uma explicação de verdade fácil, direta e clara do que descobrimos sobre a formação do Sistema Solar.